Vitória e Vila Velha: roteiro pelo Espírito Santo
Que tal chegar e correr para a praia? Mesmo porque todo mundo sabe que tomar um banho de água salgada renova as energias e ajuda a relaxar depois do trajeto da viagem, né? As praias de Camburi e Curva da Jurema têm acesso fácil e contam com boa infraestrutura de quiosques para a hora em que a fome bater.
Outra opção são as praias do bairro Ilha do Boi, uma vez que a vizinhança em si já é uma atração, repleta de casas e construções bonitas. Logo à sua entrada, uma formação rochosa convida moradores e turistas a praticar escalada e rapel, por exemplo. Na Rua Kléber José de Andrade, um mirante dá vista para o Morro do Moreno, para a Terceira Ponte e para o Convento da Penha, em Vila Velha. Por fim, as praias Grande e Direita têm mar calmo, ideal para famílias.
Depois da praia, se houver tempo e energia, aproveite para visitar o Galpão das Paneleiras de Goiabeiras. Isso porque ali dá para conhecer um pouco sobre o processo de fabricação das famosas panelas de barro onde são preparadas duas das iguarias mais famosas do estado, a moqueca e a torta capixabas. O ofício das panelas, tradição no Espírito Santo, foi tombado como Patrimônio Nacional pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Com a chegada do anoitecer, o agito se concentra no Triângulo das Bermudas, endereço de vários bares e casas noturnas. Uma boa ideia é dar uma circulada pela região e depois escolher sua opção para desfrutar a noite. Portanto, leve bastante disposição com você, hein?
UM GIRO PELO CENTRO HISTÓRICO
Comece o segundo dia cedo, a fim de conhecer os principais pontos do centro histórico da cidade. Ao andar pelas ruas, você poderá observar construções como a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que começou a ser construída em 1765 e levou dois anos para ser concluída. Atualmente, uma pequena exposição compartilha parte da sua história por meio de imagens e peças preservadas.
Uma série de outros pontos turísticos ficam no centro. São eles: o Teatro Carlos Gomes, de 1927; a Catedral Metropolitana de Vitória, datada de 1918; a Escadaria Maria Ortiz, de 1924, cuja característica mais marcante são os balaústres de cor amarela; a Capela de Santa Luzia, a qual não se sabe ao certo quando foi erguida, mas acredita-se ter sido em 1537; o Convento São Francisco, que de original tem somente a fachada, datada do século 16; o Convento de Nossa Senhora do Monte Carmo, de 1682; a Igreja de São Gonçalo, finalizada em 1755; e o Parque Moscoso, inaugurado em 1912.
Do centro, dá para seguir para a Ilha das Caieiras, um dos cartões-postais de Vitória. A combinação de paisagem cênica e forte tradição gastronômica – a ilha é refúgio das desfiadeiras de siri – colocou o local na rota turística. Aproveite, então, para degustar os sabores da cozinha capixaba em um dos muitos restaurantes da região e curtir um pôr do sol maravilhoso. Para coroar, garanta um celular ou uma câmera fotográfica em mãos para registrar tamanha beleza, combinado?
VILA VELHA
Apenas 7 km separam Vitória de Vila Velha, a primeira sede da capitania do Espírito Santo. Na passagem pela cidade, o Convento da Penha é parada obrigatória. Construído em 1558 a mando do Frei Pedro Palácios, foi tombado como Patrimônio Nacional pelo Iphan. Fotogênico, fica incrustado no topo de um rochedo e sua fachada branca contrasta com o verde da Mata Atlântica ao redor. A Ladeira da Penitência, uma das vias de acesso ao convento, é uma atração à parte. Ou seja: reserve um tempinho para explorá-lo com calma, pois vale a pena.
Próxima ao convento está a Igreja Nossa Senhora do Rosário, considerada a mais antiga do estado – afinal, foi construída em 1535. Mais uma dica é visitar o Forte de São Francisco Xavier da Barra. Além de ser o monumento militar mais antigo do Espírito Santo, abriga um centro cultural, dedicado a resgatar a história do estado, da cidade e das operações militares em terras capixabas.
Vale dar uma passada no Museu Homero Massena, situado na casa onde o artista viveu por mais de 20 anos e que compartilha sua história por meio de livros, pincéis e até mesmo um quadro não acabado. Fique atento aos cômodos, paredes e rachaduras, pois Massena gostava de pintá-los.
Do museu, uma opção é visitar a fábrica da Garoto, já que ali é possível conhecer a produção dos chocolates e fazer comprinhas na loja. Depois, é só pegar uma praia.
A badalada Praia da Costa se destaca pelo mar tranquilo, faixa de areia larga e infraestrutura completa, enquanto a Barra do Jucu atrai praticantes de surfe e bodyboarding por conta das ondas fortes. Escolhida a praia, a dica é curtir o resto dia ao som do mar, refrescando-se na água e colocando o bronzeado em dia.
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Caso já tenha tido a chance de conhecer os dois destinos, deixa um comentário pra gente comentando como foi sua experiência! Dessa forma você ajuda a esclarecer as dúvidas de outros viajantes 🙂
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